ARTÍCULO ORIGINAL
Levantamento etnobotânico de plantas medicinais utilizadas pelos moradores do município de Uruará, estado do Pará, Brasil
Clasificación etnobotánica de las plantas medicinales utilizadas por los habitantes del municipio de Uruará, estado de Pará, Brasil
Ethnobotanical classification of the medicinal plants used by the population in the municipality of Uruará, Pará State, Brazil
Wully Barreto da Silva,I Reinaldo Lucas Cajaiba, II Maurício Möller ParryI
I Universidade
Federal do Pará-UFPA. Brasil.
II Instituto
Federal do Maranhão, Buriticupu-MA. Brasil.
RESUMO
Introdução:
O uso de plantas medicinais é uma tradição muito difundida nas
mais diversas populações, acrescentando informações terapêuticas
de cada região, acumuladas durante muitas gerações.
Objetivo:
Relatar o uso de plantas medicinais no município de Uruará, Pará,
bem como avaliar os padrões sócio-econômicos dos entrevistados
em relação à utilização da fitoterapia no seu cotidiano.
Métodos:
Foram coletadas informações de 258 moradores do perímetro urbano,
selecionados aleatoriamente, por meio de entrevistas semi-estruturadas.
Resultados:
Foram mencionadas pelos entrevistados 109 espécies distribuídas em
52 famílias botânicas. As famílias mais representativas foram
Fabaceae, Asteraceae e Lamiaceae. A parte mais utilizada das plantas foram as
folhas e o decocto foi o modo de preparo mais usual. Dentre as principais afecções
tratadas por meio do uso de plantas medicinais, as mais expressivas foram as
doenças infecciosas e parasitárias e doenças do aparelho digestivo.
Os resultados das correlações entre o número de pessoas por residência
e a idade dos entrevistados estão positivamente relacionados com o número
de plantas citadas. Em contrapartida, o número de plantas citadas é
influenciado negativamente pela renda média familiar e grau de escolaridade.
Conclusão:
O presente trabalho confirma que os moradores que vivem no município de
Uruará ainda utilizam plantas medicinais como uma das formas de tratar
suas doenças mais frequentes.
Palavras-chave: Amazônia; conhecimento tradicional; medicina popular; etnobotânica.
RESUMEN
Introducción:
El uso de plantas medicinales es una tradición muy difundida en diversas
poblaciones y aporta información terapéutica importante acerca del
conocimiento acumulando durante muchas generaciones en
cada región.
Objetivo:
IProporcionar información acerca del uso de las plantas medicinales en
el municipio de Uruará, estado de Pará, y evaluar el nivel socioeconómico
de los entrevistados en relación con uso de la fitoterapia en su vida cotidiana.
Métodos:
Se recogió información mediante de entrevistas semiestructuradas
realizadas a 258 habitantes seleccionados aleatoriamente en el área urbana.
Resultados:
Los entrevistados mencionaron 109 especies de 52 familias botánicas y las
más representativas fueron Fabaceae, Asteraceae y Lamiaceae. Las hojas
fueron la parte más utilizada de las plantas y la decocción fue el
modo más usual de preparación. Entre las principales afecciones tratadas
con estas plantas medicinales, las más frecuentes fueron las enfermedades
infecciosas y parasitarias y las enfermedades del aparato digestivo. Los resultados
entre el número de personas por lugar de residencia y por edad de los entrevistados
guardan relación con el número de plantas citadas. En cambio, el
número de plantas citadas es menor mientras mayor es el ingreso promedio
familiar y el grado de escolaridad.
Conclusión:
Este estudio confirma que los residentes en el municipio de Uruará todavía
utilizan las plantas medicinales como una de las formas de tratar sus enfermedades
más frecuentes.
Palabras clave: Amazonas; conocimiento tradicional; medicina popular; etnobotánica.
ABSTRACT
Introduction:
The use of medicinal plants is a very widespread tradition in many populations,
and it contributes important therapeutic information about the knowledge accumulated
over many generations in each region.
Objective:
Provide information about the use of medicinal plants in the municipality of
Uruará, Pará State, and evaluate the socioeconomic level of interviewees
in relation to their use of phytotherapy in daily life.
Methods:
Data were obtained from semi-structured interviews with 258 randomly selected
residents from the urban area.
Results:
Interviewees mentioned 109 species from 52 botanical families, the most representative
of which were Fabaceae, Asteraceae and Lamiaceae. Leaves were the plant part
most commonly used, and decoction the most usual mode of preparation. Among
the main conditions treated with these medicinal plants, the most frequent were
infectious, parasitic and digestive diseases. Results concerning the number
of people per place of residence and age of interviewees are directly related
to the plants mentioned. Conversely, the number of plants mentioned decreases
with average family income and education.
Conclusion:
The study confirms that residents in the municipality of Uruará still use
medicinal plants as therapy for their most common deseases.
Key words: Amazon, traditional knowledge, folk medicine, ethnobotany.
INTRODUÇÃO
A utilização de plantas como forma de medicamentos faz parte da história humana. A prática natural utilizada como tratamento e cura é tão antiga quanto o gênero humano.1 No Brasil, essa prática teve início com a influência de diferentes culturas, como indígena, africana e europeia desde o início de sua colonização.2 Sendo este um dos poucos recursos de tratamento acessível a muitas populações, levou a pesquisa e descoberta de novas plantas, funções e modo de utilização para cura de suas doenças.
O Brasil sendo um país rico em biodiversidade contribui para a adaptação dos vários grupos humanos a riqueza biológica do país, gerando um inestimável sistema de conhecimento local que inclui extensas fontes de informações sobre o uso de plantas utilizadas para fins medicinais.3 No entanto, a continuidade de utilização de plantas como forma de tratamento de enfermidades pode estar sendo ameaçada por fatores diversos como o avanço tecnológico e industrial, e consequentemente, uma maior acessibilidade aos serviços da medicina moderna, além da pressão econômica, cultural e desmatamento, tendo como consequência a perda da biodiversidade.4-6 Outro grande problema para a manutenção do conhecimento do uso das plantas medicinais está relacionado à dificuldade de se manter essas informações, já que as pesquisas sobre o assunto são recentes e escassas e na maioria das vezes esses conhecimentos são passados a gerações futuras por comunicação oral.7
Diante o exposto, o presente trabalho teve como objetivo inventariar as plantas medicinais utilizadas pelos moradores do município de Uruará-Pará, assim como, reconhecer as principais partes das plantas utilizadas, além dos modos de preparo, frequência de uso e principais doenças tratadas.
MÉTODOS
O estudo foi realizado na zona urbana do município de Uruará localizado na região Sudoeste do estado do Pará, norte do Brasil (-03º43'27"S; -53º44'8"W). A coleta de dados foi realizada entre os meses de Março a Maio de 2016, através de questionários semiestruturados contendo questões sobre o perfil sócio econômico (gênero, escolaridade, idade, renda mensal e número de pessoas por residências) de cada interlocutor e questões voltadas à etnobotânica (se faz uso de planta medicinal, como as utilizas, tempo de uso, motivo de uso e forma de obtenção dos conhecimentos etnobotânicos).
Para cada espécie de planta citada nas entrevistas foi calculada o valor de uso (VU) através da fórmula: VU= ∑Ui/n, sendo Ui= número de usos mencionados por cada informante e, n= número total de informantes.
Foi calculada a Frequência de indicação do problema para a espécie (FRIPS), que é resultante da proporção entre a frequência de indicação do problema de saúde para cada espécie (FIPS) pela frequência de citação da espécie correspondente (FCE), através da seguinte fórmula: FRIPS= (FIPS/FCE) × 100. Quanto maior a FRIPS, maior a concordância de uso entre os interlocutores.
Foi aplicada uma correlação de Spearman para verificar a relação entre o número de plantas citadas com escolaridade, renda, idade e número de pessoas por residência.
As doenças/sintomas citadas pelos entrevistados foram categorizadas de acordo com a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10 2013, do inglês International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems - ICD).
RESULTADOS
Foram entrevistadas 258 pessoas com idade média de 48,53 anos (dp ± 14,02). Em relação à forma de obtenção de conhecimento sobre o uso das plantas medicinais, o repasse verbal foi o mais citado (63,88 %). Dos entrevistados, 49,19 % informaram que obtiveram conhecimento através de seus familiares (pais e avós), 22,25 % através de amigos, seguido por livros (15,12 %), médicos (5 %), internet (5 %) e 3,44 % por experiência própria. O tempo de uso das plantas medicinais pelos entrevistados teve uma média de 20,86 anos, sendo utilizada cerca de 18,57 vezes ao ano.
O principal fator que leva os entrevistados a fazerem o uso de plantas medicinais é devido esse tipo de medicamento ser considerados por eles como "natural" com aproximadamente 41 % das citações, seguido por ausência de efeitos colaterais (aproximadamente 18 %), baixo custo (aproximadamente 17 %), costumes (aproximadamente 11 %), maior eficácia em comparação aos medicamentos sintéticos (10 %) e por outras opções (3 %).
Com relação à riqueza de plantas medicinais utilizadas pelos usuários entrevistados, foram citadas 109 espécies, distribuídas em 51 famílias. As famílias mais representativas quanto ao número de espécies foram Fabaceae (nove espécies), Asteraceae e Lamiaceae (oito espécies cada), Lauraceae, Myrtaceae e Rutaceae (cinco espécies cada), Apiaceae e Solanaceae (quatro espécies cada) e Anacardiaceae, Poaceae, Zingiberaceae e Arecacea (três espécies cada) (Tabela 1).
Quanto às partes das plantas mais utilizadas pelos entrevistados, as folhas foram as mais citadas, representando aproximadamente 65 % das citações, seguida pela casca (13,76 %), frutos e sementes com aproximadamente 12 % cada. Com relação ao modo de preparo, a técnica mais utilizada entre os entrevistados é em forma de chá (62,01 %), e a forma de uso mais frequente das plantas medicinais é através da ingestão (90,83 %), seja através da alimentação, chás, suco, xarope ou garrafadas.
As espécies de plantas medicinais que obtiveram o maior Valor de Uso - VU foram Mentha pulegium L, Lamiaceae (Hortelã, VU= 37,98), Cymbopogon citratus (DC.) Stapf, Poaceae (Capim-santo, VU= 32,17), Matricaria recutita L., Asteraceae (Camomila, VU= 28,68) e Chenopodium ambrosioides L., Chenopodiaceae (Mastruz, VU= 23,26) (Tabela 1). No que diz despeito à frequência relativa de indicação para a espécie (FRIPS), 19 espécies de plantas apresentaram valores acima de 50 %, representando 17,43 % do total, das quais destacam-se o capim-santo (C. citratus) hortelã (M. pulegium) e o gengibre (Z. oficinale), com FRIPS de 100 %, 99 % e 98 %, respectivamente (Tabela 2).
Analisando a relação entre o perfil socioeconômico dos entrevistados e plantas medicinais citadas, verificou-se que houve uma baixa correlação positiva entre riqueza de plantas citadas a idade dos entrevistados (rs=0,357, p< 0,001) e número de pessoas por residência (rs=0,259, p< 0,01). Em contraste, a renda (rs=-0499, p< 0,001) e escolaridade (rs= -0,332, p< 0,001), correlacionou de forma negativa.
As indicações terapêuticas que são tratadas através das 109 espécies de plantas medicinais citadas pelos usuários foram agrupadas em 13 categorias de sintomas/doenças de acordo com a CID (Fig.). Destas, as categorias com maiores citações foram a referente as doenças infecciosas e parasitárias com 22,5 % das citações feitas pelos informantes, seguida por doenças do aparelho digestivo (19,5 % das citações) e sintomas não classificados (12,54 % das citações) (Fig.).
DISCUSSÃO
Os resultados obtidos neste estudo mostraram que a forma de obtenção do conhecimento etnobotânico mais evidente é através de comunicação oral, sendo obtida principalmente dos avós, pais e amigos com idade mais elevada. Estes resultados estão de acordo com vários outros estudos realizados no estado do Pará e em outras regiões do país.8-11 Verificou-se também, que pessoas mais velhas apresentam maior conhecimento sobre plantas medicinais quando comparados com os mais jovens. O elevado conhecimento das pessoas mais velhas é devido a maior experimentação e vivências dessas pessoas, e isso demonstra a importância da realização de estudos etnobotânicos dessas populações para manutenção do conhecimento popular, tendo em vista um maior desinteresse dos mais jovens, possivelmente devido a influências de outras culturas, modernidade, ascensão da medicina moderna ou mesmo pela descrença nos efeitos das plantas medicinais na cura de suas doenças.12-14 Esses fatores de certa forma desvalorizam o conhecimento popular que deixa de ser passado de geração a geração.4,6,15
Além do fator idade, outras variáveis apresentaram correlações significativas. O número de pessoas por residências foi correlacionado de forma positiva com o número de plantas medicinais citadas, ou seja, quanto mais pessoas residiam em um estabelecimento, maior era conhecimento que o responsável apresentava. A renda média familiar e a escolaridade foram correlacionadas de forma negativa com o número de plantas medicinais citadas, ou seja, pessoas com renda mais elevada e maior escolaridade apresentavam menor conhecimento.
O fator baixa escolaridade, na maioria das vezes, está associado à baixa renda, o que torna a utilização das plantas uma maneira de prevenção e tratamento de complicações mais acessível a essas pessoas, tendo em vista a procedência de considerável parte das plantas ser de suas próprias residências ou de áreas vizinhas.16 Assim, observa-se que o conhecimento sobre plantas medicinais apresenta uma certa propensão de reduzir com o nível de escolaridade, conforme já observado em diversos estudos.17-19 Voeks e Leony20 sugerem que essa relação negativa entre escolaridade e conhecimento popular, é que raramente os conhecimentos tradicionais são aprendidos nas escolas, livros, cursos e meios de comunicação. Vários estudos têm demonstrado que o nível de escolaridade está associado a condições econômicas. Dessa forma, a relação entre o baixo nível de escolaridade e a maior familiarização com o poder medicinal de espécies vegetais pode refletir a busca, devido ao baixo poder aquisitivo, de formas alternativas de tratar as doenças, que não envolvam a compra de medicamentos caros. Talvez seja possível inferir também que o nível crescente de escolaridade envolve uma certa massificação dos costumes, principalmente frente à globalização, o que levaria a uma perda gradual dos hábitos ancestrais relacionados à fitoterapia.17
Analisando as partes das plantas utilizadas, observa-se o grande uso das folhas no tratamento de doenças. Isso se deve ao fato de as folhas serem coletadas com mais facilidade além de serem encontradas em praticamente o ano todo, já que flores, frutos e sementes não se encontram disponíveis em todas as épocas do ano. Nossos resultados, estão de acordo com vários outros estudos etnobotânicos realizados no Brasil.6,11,21,22 Deste modo, ocorre também a conservação da planta para usos posteriores, pois não há impedimento do crescimento e reprodução do espécime com a coleta das folhas.11,23
A forma de preparo mais frequente utilizada nas comunidades estudadas é o chá, por infusão ou decocção, corroborando vários estudos.11,24-28 De acordo com Castellani29, a infusão é utilizada em todas as partes de plantas medicinais macias tais como as flores, folhas e botões, uma vez que são ricas em componentes voláteis, aromas suaves e princípios ativos que se degradam pela ação combinada da água e do calor prolongado. A decocção é usada para as partes mais duras das plantas, como raízes, caules, cascas e sementes.22
Com relação às categorias de indicações terapêuticas, houve resultados concordantes do presente estudo, como os de Giraldi e Hanazaki6 e Baptistel e colaboradores,12 que também encontraram um maior número de indicações para problemas do sistema digestório e doenças infecciosas e parasitárias. Geralmente, os sintomas referentes a estas classes estão relacionados com os problemas primários de saúde, que num primeiro momento são tratados sem auxílio do médico.30 Esses resultados podem relacionar-se à falta de saneamento básico na região, como tratamento de água, esgotos e coletas dos resíduos, uma vez que no município de Uruará não apresenta essas infraestruturas.8 Essas tipologias de afecções são comuns também em regiões do interior do país, assim como em outros países da América Latina.31,32 A utilização de plantas medicinais para o tratamento de problemas infecciosos poderá ajudar os gestores públicos na criação de programas de prevenção, realizados pelos programas de saúde da região, podendo assim reduzir e/ou amenizar os danos causados por essas enfermidades sobre os moradores da região.33
A maioria das espécies citadas pelos interlocutores obteve um baixo VU, pois foram citadas por apenas um ou poucos informantes, enquanto altos valores se concentraram em poucas espécies, citadas por número maior de informantes para vários usos. Isto comprova que o conhecimento etnobotânico entre os entrevistados é bastante disseminado, tendo cada informante um conjunto próprio de plantas úteis.34
Com relação a Frequência relativa de indicação para cada espécie (FRIPS), observa-se que para a indicação como calmante, o Capim-santo detém unanimidade de indicação. Nota-se também a elevada FRIPS de Hortelã para o tratamento de tosse/gripe e do Gengibre para o tratamento de gripe/anti-inflamatório/garganta, confirmando o reconhecimento desses recursos vegetais para o tratamento dessas doenças nas comunidades estudadas.
Os valores obtidos pelos dois índices (VU e FRIPS) indicam que as propriedades medicinais das espécies citadas para estas categorias merecem estudos mais aprofundados.15,35 Essas metodologias são importantes indicadores da possível atividade farmacológica das espécies, pois quanto mais informantes indicarem determinado uso, mais segurança haverá na validação destas informações, podendo no futuro, servir como referência para estudos farmacológicos, na busca de novas drogas.15
Em síntese, este trabalho gerou conhecimento sobre a grande quantidade de plantas medicinais utilizadas na região de estudo, confirmando a importância dessas plantas na comunidade estudada, o qual servirá de base para elaboração de estudos futuros, que inclusive poderá conhecer outras espécies de plantas medicinais que não foram citadas neste trabalho, além de poder fornecer um panorama mais geral para a tomada de decisões mais contundentes, necessárias à conservação da flora local,8,36 fornecendo ainda elementos para estudos fitoquímicos e farmacológicos essenciais para confirmar as propriedades terapêuticas da maioria das espécies estudadas e para verificar o nível tóxico ou inocuidade das mesmas para a saúde humana.17
Pesquisas para essa região ainda são escassas e se faz necessário mais estudos com distintas abordagens, para somar aos resultados aqui apresentados. Sugere-se, portanto, que para estudos futuros sejam realizadas com diferentes populações do município, tais como ribeirinhos, moradores de assentamentos rurais, distritos do município e populações indígenas. Sugere-se também, a implantação de ações educativas em relação ao uso correto das plantas medicinais, além de abordar sobre os impactos causados pela extração inadequada dos recursos da floresta, como óleo, cascas e raízes.37 Essas plantas muitas vezes são submetidas à coleta sistemática de cascas, tornando-se uma prática destrutiva de colheita e inevitavelmente prejudicando o desenvolvimento e reprodução do vegetal.8
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Recibido: 7 de
octubre de 2017.
Aprobado: 31 de
enero de 2018.
Wully Barreto
da Silva, Universidade Federal do Pará, Brasil.
Correo electrónico:
wully_bio@hotmail.com
Tabela 1. Nomes populares e científicos, famílias botânicas, indicações, modos de preparo e usos, valor de uso.
Família/
|
Nome popular |
Indicação |
Parte utilizada |
Modo de preparo |
Modo de uso |
VU |
Adoxaceae |
||||||
Sambucus nigra L. |
Sabugueiro |
Sarampo |
Flor |
Chá |
Banho; Ingestão |
2,71 |
Alismataceae |
||||||
Echinodorus macrophyllus K. |
Chapéu-de-couro |
Diurético; Reumatismo; Osteoporose; Depurativo do sangue; Sífilis |
Folha |
Chá; Infusão |
Ingestão |
4,26 |
Amaranthaceae |
||||||
Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze |
Terramicina |
Dor de garganta |
Folhas |
Infusão |
Ingestão |
5,81 |
Anacardiaceae |
||||||
Anacardium occidentale L. |
Caju |
Cicatrizante; Inflamação; Tosse; Diarreia; Bronquite; Analgésico |
Casca do Caule; Folha; Fruto |
Chá; Infusão |
Aplicação cutânea; Ingestão |
1,55 |
Schinus terebinthifolius R. |
Aroeira |
Afinar o sangue; Analgésico; |
Folha |
Deixa curtir |
Ingestão |
1,16 |
Cajá |
Diarreia |
Casca do caule |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
|
Graviola |
Diabete |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
|
Apiaceae |
||||||
Coentro |
Cólica; Colesterol; Diabete |
Semente |
Chá; Infusão |
Ingestão |
0,78 |
|
Eryngium foetidum L. |
Coentro do Pará |
Garganta inflamada; Gripe |
Folha |
Sumo |
Ingestão |
0,39 |
Petroselinum crispum |
Salsinha |
Pedra e inflamação |
Folha |
Sumo |
Ingestão |
0,39 |
Pimpinella anisum L. |
Erva doce |
Dores; Cólica de Bebê; Gripe; Gazes |
Folha; Semente |
Chá |
Ingestão |
17,83 |
Apocynaceae |
||||||
Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll. Arg.) W. |
Sucuuba |
Azia; Gastrite; Úlcera |
Leite; casca |
Chá |
Ingestão |
3,49 |
Tucum |
Hepatite B |
Palmito |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
|
Açaí |
Anemia |
Raiz |
Macera e coloca de molho na água |
Ingestão |
0,39 |
|
Asteraceae |
||||||
Achillea millefolium L. |
Mil-folhas-em-ramos |
Inflamação |
Folha |
Infusão |
Lavagem; ingestão |
0,39 |
Artemisia absinthium L. |
Losna |
Má digestão |
Folha |
Chá |
Ingestão |
1,16 |
Baccharis trimera |
Carqueja |
Gazes; Gastrite |
Folha |
Infusão |
Ingestão |
1,55 |
Bidens pilosa L. |
Picão |
Amarelão; Quebrar pedra dos rins |
Toda a planta |
Chá |
Banho; Ingestão |
15,89 |
Chrysanthemum parthenium (L.) B. |
Artimijo |
Inflamação uterina; Dor de estomago; Fígado; Dor de cabeça; Má digestão |
Folha |
Chá |
Ingestão |
1,55 |
Matricaria recutita L. |
Camomila |
Febre; Diarreia; Calmante; Má digestão; Dor de estomago |
Flor; Folha |
Chá; Compressa |
Ingestão; Aplicação cutânea |
28,68 |
Ocimum canum S. |
Elixir |
Prisão de vento |
Folha |
Infusão |
Ingestão |
2,33 |
Vernonia condensata B. |
Boldo grande |
Dor de estomago; Azia; Fígado; Má digestão; Cortar vomito |
Folha |
Sumo; Chá |
Ingestão |
8,91 |
Bignoniaceae |
||||||
Arrabidia chica (Bonpl.) B. Verl. |
Pariri |
Anemia |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,78 |
Tabebuia heptaphylla (Vell.) T. |
Ipê-roxo |
Antiinflamatório; Cisto; Gastrite; Afinar o sangue; Coluna |
Casca do caule |
Macera e coloca na água por um tempo; Chá; Corta em pedaços e coloca de molho na água |
Ingestão |
1,55 |
Bixaceae |
||||||
Urucum |
Colesterol |
Semente |
Molho na água |
Ingestão |
0,39 |
|
Boraginaceae |
||||||
Heliotropium indicum L. |
Fedegoso |
Infecção |
Folha |
Sumo |
Aplicação cutânea |
6,98 |
Symphytum oficinale L. |
Confrei |
Anti-inflamatório; Calmante; Cicatrizante; Infecção; Coluna |
Folha |
Chá; Infusão; Sumo; No vinho branco |
Ingestão |
11,24 |
Brassicaceae |
||||||
Brassica oleracea L. |
Couve |
Gastrite; Dor no estomago |
Folha |
Sumo |
Ingestão |
3,10 |
Nasturtium officinale R. Br. |
Agrião |
Tireoide; Gripe |
Folha; Talo |
Chá |
Ingestão |
2,71 |
Bromeliaceae |
||||||
Abacaxi |
Gripe; Baixa imunidade. |
Fruto |
Xarope; Suco |
Ingestão |
1,55 |
|
Cannabaceae |
||||||
Cannabis sativa L. |
Maconha |
Calmante; Derrame; Asma |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Caricaceae |
||||||
Carica papaya L. |
Mamão |
Laxante; Dor no estomago; Verminose; Anticoagulante do sangue; Colesterol; Rins; Diabete |
Fruto; Folha; Flor |
Cru; chá; Curtir na agua |
Ingestão |
2,71 |
Celastraceae |
||||||
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek |
Espinheira-santa |
Gastrite; Rins; Afitas |
Folha |
Chá; Infusão |
Ingestão |
2,33 |
Chenopodiaceae |
||||||
Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan |
Angico |
Rins; analgésico; antiinflamatório |
Casca do caule |
Curtir na água |
Ingestão |
0,39 |
Chenopodium ambrosioides L. |
Mastruz |
Dores; Fratura; Verminose; Anti inflamatório; H. Pilore; Infecção; Rins; machucado; Gastrite; Tuberculose; Hemorroida |
Folha |
Sumo; Cozido no leite; Chá ; Compressa natural; Xarope |
Ingestão; Aplicação cutânea; Compressa |
23,26 |
Crassulaceae |
||||||
Kalanchoe brasiliensis C. |
Saião |
Antibiótico; Anti inflamatório; Gripe |
Folha |
Morna; Xarope |
Compressa Ingestão |
3,10 |
Kalanchoe pinnata (Lam.) Pers |
Folha-santa |
Ferimentos; Furúnculo; Gripe; Inflamação de garganta; inflamação vaginal; Inflamação uterina; Infecção de urina; Gastrite |
Folha |
Morna; Chá; Xarope; Sumo |
Aplicação cutânea; ingestão; Asseio |
6,20 |
Cucurbitaceae |
||||||
Luffa operculata (L.) Cogn. |
Cabacinha |
Dor de cabeça; Sinusite |
Fruto |
Maceração; chá |
Banho |
4,65 |
Momordica charantia L. |
Melão-caetano |
Combate à infecção cutânea; Coceira; Alergia; Gripe; Tose |
Folhas; Ramo |
Chá; No álcool; Sumo |
Compressa; Aplicação coletânea |
8,53 |
Euphorbiaceae |
||||||
Euphorbia tirucalli L. |
Avelós |
Ferimento crônico na pele; Próstata; Úlcera; Câncer |
Leite |
Leite |
Aplicação cutânea; Ingestão |
1,16 |
Jatropha gossypiifolia L. |
Pião-roxo |
Hérnia; Hepatite |
Semente; Folha |
Leite; Chá |
Aplicação cutânea; Banho |
0,78 |
Fabaceae |
||||||
Bowdichia virgilioides K. |
Sucupira |
Inflamação de garganta; Coluna |
Semente |
Chá; deixa Curtir no biotômico |
Ingestão |
1,94 |
|
||||||
Cajanus cajan L. |
Feijão Andu |
Ferimento |
Folha |
Sumo; Morno |
Ingestão; Compressa |
0,39 |
Copaiba langsdorii (Desf.) K. |
Copaíba |
Antibiótico; Tosse; inflamação uterina; Gripe; Rins; Analgésico; Cicatrizante |
Óleo |
Óleo |
Ingestão; Aplicação cutânea |
15,12 |
|
||||||
Dipteryx odorata (Aubl.) W. |
Cumaru |
Dor de cabeça; Dor de estômago; Calmante; Gripe; Coluna; Pneumonia; Gastrite |
Semente; Flor |
Chá; deixa Curtir no vinha Branco; deixar curtir na água |
Ingestão |
3,49 |
Hymenaea courbaril L. |
Jatobá |
Rins |
Casca do caule |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Libidibia ferrea (Mart.) L.P. Queiroz |
Jucá |
Analgésico; Gastrite |
Semente |
Infusão |
Ingestão |
0,39 |
|
||||||
Myroxylon
peruiferum |
Baspo |
Fígado |
Casca do caule |
Infusão; Chá |
Ingestão |
0,39 |
Stryphnodendron barbatimam M. |
Barbatimão |
Afinar o sangue; Cicatrizante |
Casca do caule |
De molho na água |
Ingestão |
0,39 |
|
||||||
Trifolium sp. |
Trevo |
Menopausa |
Folha; Talo |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Humiriaceae |
||||||
Endopleura uchi (Huber) Cuatrec. |
Uxi-amarelo |
Inflamação; Artrite; Pneumonia; Trombose; Cisto |
Casca do caule |
Chá; Garrafada |
Ingestão |
5,43 |
Juncaceae |
||||||
Juncus effusus L. |
Junco |
Analgésico |
Raiz |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Lamiaceae |
||||||
Allium sativum L. |
Alho |
Resfriado; Gripe; Inflamação na garganta; Preção alta; Prisão de vento; Desentupir veias; Afinar o sangue; Coração acelerado; Verminose; Analgésico |
Bulbilhos |
Xarope; Chá; Infusão; Esmagado e colocado pra curtir em água fria; Frito |
Ingestão |
10,47 |
Mentha gentilis L. |
Alevante |
Prisão de vento; Gripe |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Mentha pulegium L.
|
Hortelã |
Resfriado; Gripe; Tose; Prisão de vento; Febre; Garganta inflamada; Calmante; Dor na barriga de criança; Cólica de Bebê; Analgésico; Dor na barriga; Vomito; Dor de cabeça; Dor de estomago |
Folha; Ramo |
Chá; Xarope |
Ingestão |
37,98 |
Ocimum sp. |
Manjericão |
Gripe |
Folha |
Chá |
Banho |
4,65 |
Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.
|
Malva do reino |
Gripe; Garganta inflamada; Tose; Dor na barriga; Gastrite; Infecção pulmonar |
Folha |
Xarope; Sumo; Chá; tempero |
Ingestão |
5,43 |
Plectranthus barbatus A. |
Boldo pequeno |
Inflamação do fígado; Má digestão; Falta de apetite; Dor de estomago |
Folha |
Sumo; Chá |
Ingestão |
3,49 |
Plectranthus tomentosus B. |
Vick |
Tosse |
Folha |
Chá; Infusão |
Ingestão |
7,36 |
Rosmarinus oficinalis L. |
Alecrim |
Coração acelerado; Desentupir veia do coração; Pressão alta; Calmante; Dor de cabeça; Gripe; Gastrite |
Folha |
Chá; Sumo |
Ingestão |
5,43 |
Lauraceae |
||||||
Aniba canelilla (Kunth) Mez. |
Preciosa |
Gripe |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,78 |
Cinnamomum zeylanicum Blume |
Canela |
Calmante; Dor de barriga; Gripe; Inflamação de garganta; Insônia; Cólica menstrual |
Galho; Casca do tronco; Folha |
Chá; Xarope |
Ingestão |
4,65 |
Laurus nobilis L |
Louro |
Calmante |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Ocimum gratissimum L.
|
Alfavaca |
Gripe; Garganta inflamada; Rins; Inflamação de bexiga; Calmante |
Folha; Semente |
Chá; Xarope |
Ingestão; Banho |
8,53 |
Persea americana Mill. |
Abacate |
Inflamação renal |
Folha; Semente |
Chá |
Ingestão |
1,16 |
Liliaceae |
||||||
Allium cepa L. |
Cebola |
Gripe |
Bulbos |
Crua; Xarope |
Ingestão; Inalação |
2,33 |
Lythraceae |
||||||
Punica granatum L. |
Romã |
Inflação uterina; Inflamação de garganta; Gripe; Gastrite; Cólica menstrual; Diarreia |
Casca do fruto; Folha; Semente; Raiz; Fruto; Poupa |
Chá; De molho na água; De molho no Mel; Xarope; Mastigação |
Ingestão; Gargarejo |
5,04 |
Malpighiaceae |
||||||
Malpighia punicifolia L. |
Acerola |
Coceira da dengue |
Folha |
Chá |
Banho |
0,39 |
Malvaceae |
||||||
Gossypium hirsutum L. |
Algodão |
Dores; Fratura; Inflamação; Infecção; Gripe; Anemia; Rins; Gastrite |
Folha |
Sumo; Chá; Xarope |
Ingestão; Lavagem |
4,65 |
Cupuaçu |
Queimadura |
Semente |
Óleo |
Aplicação cutânea |
0,39 |
|
Meliaceae |
||||||
Carapa guianensis Aubl. |
Andiroba |
Antiinflamatório; Cicatrizante; Prisão de vento; dor de estomago |
Óleo; Semente |
Óleo; Infusão |
Ingestão; Aplicação cutânea |
8,53 |
Miristicaceae |
||||||
Myristica fragans Houtt. |
Noz-moscada |
Analgésico; Dor de dente; Dor de cabeça; Enxaqueca |
Semente |
Chá; Infusão |
Ingestão |
0,78 |
Moraceae |
||||||
Morus nigra L. |
Amora |
Menopausa; Controla hormônios |
Folha |
Chá |
Ingestão |
1,16 |
Myrtaceae |
||||||
Caryophyllus aromaticus L. |
Cravo-da-índia |
Gripe; Cólica menstrual |
Flor |
Chá; Xarope |
Ingestão |
0,78 |
Eucalyptus sp. |
Eucalipto |
Diarreia; Gripe; Dor de garganta |
Folhas |
Chá |
Ingestão |
4,26 |
Eugenia uniflora L. |
Pitanga |
Verminose |
Folha |
Chá |
Ingestão |
1,94 |
Psidium guajava L. |
Goiaba |
Alergia; Diarreia; Cólica abdominal; Dor de estomago |
Folha; Fruto verde |
Chá; Crua |
Banho; Ingestão |
1,55 |
Syzygium malaccense (L.) Merr. & L.M. Perry |
Jambo |
Diabete |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,39 |
Passifloraceae |
||||||
Passiflora edulis f. Flavicarpa |
Maracujá |
Insônia |
Fruto |
Suco |
Ingestão |
8,91 |
Phyllanthaceae |
||||||
Phyllanthus niruri L. |
Quebra -pedra |
Quebra pedras dos rins |
Toda a planta; Raiz |
Chá |
Ingestão |
3,49 |
Plantaginaceae |
||||||
Plantago major L. |
Tanchagem |
Antiinflamatório; Gripe; Inflamação uterina; Coluna |
Folha |
Chá; sumo; Curtir no vinho branco |
Chá; sumo; Curtir no vinho branco |
5,04 |
Poaceae |
||||||
Cymbopogon citratus (DC.) Stapf |
Capim-santo |
Dor de cabeça; Calmante; Gripe; Desintoxicante; Febre; Insônia; Queda de cabelo; Crescimento capilar; Dor na barriga; Pressão alta |
Folha |
Chá |
Ingestão; Lavagem |
32,17 |
Gynerium sagittatum (Aubl.) P. Beauv
|
Canarana |
Rins |
Folha |
Sumo |
Ingestão |
0,78 |
Petiveria alliacea L.
|
Tipi |
Dor de cabeça; Dor de dente; Reumatismo; H pylore |
Folha; Galho; Raiz |
No álcool; Chá; Sumo |
Aplicação cutânea; No dente; Ingestão |
0,78 |
Rhamnaceae |
||||||
Rhamnus purshiana D.C |
Cáscara |
Prisão de ventre; Rins |
Casca |
Chá |
Ingestão |
4,26 |
Rosaceae |
||||||
Malus domestica Borkh. |
Maçã |
Do de estomago |
Fruto |
Suco |
Ingestão |
0,39 |
Rosa alba L. |
Rosa branca |
Vista |
Flor |
Infusão |
Lavagem |
0,39 |
Rubiaceae |
||||||
Genipa americana L. |
Jenipapo |
Laxante; Combate anemia |
Fruto |
Ingestão/ /alimentação |
Ingestão |
0,39 |
Morinda citrifolia L. |
Noni |
Memória; Rins; Emagrecer; Diabete; Inflamação de bexiga; Colesterol; Regular intestino |
Folha |
Chá |
Ingestão |
8,53 |
Rutaceae |
||||||
Citrus limettioides Tanaka |
Lima |
Diurética; Calmante; Cicatrização de feridas gástricas |
Folha; Fruto |
Chá; Suco; Infusão |
Ingestão |
1,94 |
Citrus sp1. |
Laranja |
Resfriado; Dor de barriga; Calmante; Febre; Gripe; Dor no fígado; Má digestão |
Folha; Casca do fruto; Entre casca do fruto |
Xarope; Chá; De molho na água ; Mastigação |
Ingestão |
5,43 |
Citrus sp2. |
Limão |
Resfriado; Má Circulação; Dores; Gripe; Inflamação na garganta; Purificação do sangue; Afinar o sangue; Pressão alta |
Fruto; Folhas |
Xarope; Suco; Chá |
Ingestão |
9,30 |
Pilocarpus sp. |
Jaborandi |
Alergia; Coceira; Verminose |
Folha; Casca do fruto |
Curtir no álcool; Chá |
Aplicação cutânea; Ingestão |
0,78 |
Ruta graveolens L. |
Arruda |
Cólica; vista; Dor de ouvido; Gripe; Coceira; Fungos; Dor de cabeça; Dor de dente; Resfriado; Tosse |
Folhas |
Chá; Sumo; Frita; Xarope; Infusão; No álcool |
Ingestão; Coloca no ouvido; Banho |
6,20 |
Sapindaceae |
||||||
Paullinia cupana K. |
Guaraná |
Energético; Estimulante sexual |
Semente |
No vinho |
Ingestão |
12,40 |
Simaroubaceae |
||||||
Quassia amara L. |
Quina |
Malária |
Casca |
Chá |
Ingestão |
2,33 |
Smilacaceae |
||||||
Smilax sp. |
Salsaparrilha |
Coceira |
Raiz |
Chá |
Banho; Ingestão |
0,39 |
Solanaceae |
||||||
Capiscum sp . |
Pimenta malagueta |
Furúnculo; Pedra nos rins; Infecção de urina |
Folha |
Morna; Sumo; Chá |
Ingestão; Aplicação cutânea |
0,78 |
Justicia pectoralis Jacq. var. stenophylla Leonar.
|
Anador |
Febre infantil; |
Folha |
Infusão |
Ingestão |
6,59 |
Solanum paniculatum L. |
Jurubeba |
Tratamento do fígado; Contra diabetes; Diurético |
Frutos; Folhas |
Conserva; Chá |
Ingestão |
0,39 |
Solanum tuberosum L. |
Batatinha |
Gastrite |
Batata |
Sumo/ suco |
Ingestão |
0,39 |
Urticaceae |
||||||
Cecropia ficifolia Warb. ex Snethl. |
Embaúba |
Pressão alta |
Folhas |
Chá; Infusão |
Ingestão |
3,10 |
Verbenaceae |
||||||
Lippia
alba (Mill.) N.E. |
Erva-cidreira |
Analgésico; Má digestão; Calmante; Insônia; Gripe; Dor de barriga; Pressão alta; Inflamação de garganta; Febre; Diarreia |
Folha; Galho |
Chá; Xarope |
Ingestão |
20,16 |
Stachytarpheta cayennensis (Rich.) Vahl |
Gervão |
Dor de estomago |
Folha |
Chá |
Ingestão |
0,78 |
Xanthorrhoeaceae |
||||||
Aloe vera (L.) Burm. f. |
Babosa |
Combate a queda de cabelo; Antiinflamatório; Cicatrizante; Gastrite; Nódulos nos seios; Câncer; antifúngico; Inflamação uterina e no ovário |
Folha |
Batido com mel; Curtido no vinho branco e mel; Curtido no mel; |
Passa no cabelo; Ingestão; Aplicação cutânea |
10,47 |
Zingiberaceae |
||||||
Costus spicatus (Jacq.) S.W |
Cana-de-Macaco |
Diurético; sífilis |
Hastes |
Suco |
Ingestão |
3,49 |
Curcuma longa L. |
Açafrão |
Diabete |
Raiz |
Chá |
Ingestão |
2,33 |
Zingiber oficinale Roscoe |
Gengibre |
Gripe; eliminação de catarro no peito; Alergia; Asma; Antiinflamatório; Febre; Inflamação na garganta; Mau hálito; Estomago; Dores nas pernas; Analgésico; Prisão de vento; Má digestão |
Raiz |
Xarope; chá; Suco; Mastigação; Curtir no álcool |
Ingestão; Aplicação cutânea; Gargarejo |
12,4 |