Octubre-Diciembre

Tabla de contenidos

Editorial

Interacciones farmacológicas entre plantas medicinales y medicamentos convencionales
Mayasil Morales Pérez
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Artículos originales

Debora da Silva Colacio, Reinaldo Lucas Cajaiba, Lidia Aguiar Sousa, Jesuino da Silva Costa Martins, Elson Silva Sousa
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Chemical composition and insecticidal action of essential oil from Lantana montevidensis (Spreng.) Briq. (Chumbinho) against Nauphoeta cinerea

Introduction: Among the botanical taxa that have species rich in essential oils, the Verbenaceae stands out. One species of this taxon, Lantana montevidensis (Spreng.) Briq., known as "chumbinho", is characterized by the presence of monoterpenes and sesquiterpenes, which together form the essential oils that have biological activities.

Objective: To identify the chemical constituents of L. montevidensis essential oil and to evaluate its insecticidal activity against Nauphoeta cinerea.

Methodology: L. montevidensis leaves were collected, dried and submitted to hydrodistillation, after which their chemical characterization was carried out by means of Gas Chromatography coupled to Mass Spectrometry (CG/MS). For the biological assay against cockroaches, nymphs with 20 days of age were submitted to different concentrations (50 - 1000 μg/mL of oil per air) and mortality was evaluated over 24 hours of EO exposure. As a positive control, ethanol (C2H6O) was used.

Results: The study shows that L. montevidensis oil has a low insecticidal action, since there was only 10% mortality in the 500 μg/mL group, while in the positive control there was a 95% mortality in the concentration of 500 μg/mL. As to the chemical composition of the oil, a total of 22 constituents were found, and it presented two major constituents: β-Caryophyllene (33.72%) and Germacreno D (31.98%).

Conclusion: Thus, the essential oil of L. montevidensis presents an insecticidal action and presents sesquiterpene compounds in its constitution.

José Weverton Almeida Bezerra, Vicente Pinto da Fonseca, Maria Ivaneide Rocha, Allana Silva Rodrigues, Gledson Ferreira Macedo, Luana Vinuto Silva, Jeane Dantas Sousa, Viviane Bezerra da Silva, Débora de Menezes Dantas, Maria Aparecida Barbosa Ferreira Gonçalo, Rodolfo Sérgio de Oliveira, Luciano Temoteo dos Santos, Luiz Marivando Barros
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Composição química do óleo essencial das flores de Myrcia guianensis (Aubl.) DC

Introdução: A espécie Myrcia guianensis conhecida popularmente por “guamirim” é uma espécie semi-arbustiva encontrada no Cerrado brasileiro. Esta espécie anualmente apresenta grandes inflorescências em panículas terminais ou auxiliares de cor branca com leve aroma e pequenos frutos globosos de coloração vermelha a roxa.

Objetivo: Avaliar o rendimento e a composição do óleo essencial das flores de Myrcia guianensis por CG-EM em uma área de Cerrado brasileiro.

Métodos: As inflorescências foram coletadas nas primeiras horas da manhã, alíquotas de 100 g foram pesadas, e procedeu-se a extração do óleo essencial por sistema de Clevenger. O óleo essencial foi aferido quanto ao rendimento em porcentagem e quanto à composição química obtida por CG-EM.

Resultados: O óleo essencial das flores de M. guianensis apresentou coloração incolor, rendimento de extração de 0,0697%. Quanto à análise por cromatografia gasosa, foram obtidos 42 compostos voláteis, sendo os mais representativos, o Methyl salicylate com 11,13%, Geraniol com 8,03%, Eugenol com 8,12%, Aristolochene com 4,89% e Ebieta-8, 12-diene com 7,25% de área relativa.

Conclusão: A caracterização química do óleo essencial das flores de M. guianensis proporcionou maior abrangência ao estudo desta espécie, visto que, se trata de um táxon ainda pouco estudado, demonstrando apresentar riqueza em compostos voláteis obtidos nas flores, que podem ser empregados em diversas modalidades nas indústrias farmacêuticas, de insumos agrícolas, bioengenharia e de alimentos.

Palavras-chaves: Myrcia guianensis, terpenóides, sesquiterpenóides.

AntonioCarlos Pereira de Menezes Filho, Wendel Cruvinel de Sousa, Luzia Francisca de Souza, Carlos Frederico de Souza Castro
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Actividad antioxidante de extractos etanólicos, aceites esenciales de Gliricidia sepium y propóleos de Melipona beecheii

Introducción: El consumo de alimentos funcionales está asociado con la diminución de las enfermedades crónicas, debido a la presencia de compuestos bioactivos que actúan como antioxidantes reduciendo el daño inducido por el estrés oxidativo.

Objetivo: Evaluar la actividad antioxidante de extractos etanólicos, aceites esenciales obtenidos de Gliricidia sepium y propóleos de Melipona beecheii.

Métodos: Se determinó el contenido de fenoles y flavonoides totales presente en cada uno de los extractos y aceites esenciales evaluados, así como la capacidad antioxidante total y el poder reductor férrico. Los datos fueron analizados mediante un Análisis de Varianza simple (ANOVA). Se empleó el paquete estadístico Infostat versión Libre. Para la comparación de las medias se realizó la prueba de rangos múltiples de Duncan, para un nivel de significación a P<0,05.

Resultados: El aceite esencial de propóleos fue el más activo en cuanto al ensayo de capacidad antioxidante total. La cantidad total de fenoles detectados en las muestras osciló entre los rangos comprendidos de 37,9 a 116,3 mg de ácido gálico/g de material seco. Por otra parte, los valores de flavonoides se mantuvieron entre los 7,51 µg /g y 13,18 µg /g. El mayor porcentaje de reducción de los iones férricos (95,2%) lo alcanzó el aceite esencial de propóleos, mientras que el de flores de Gliricidia sepium obtuvo un 82,2%.

Conclusiones: En los cuatro ensayos biológicos realizados se evidencia que de forma general, el propóleos en sus dos presentaciones tanto en extracto etanólico como en aceite esencial, mostró los mejores resultados. Por lo cual podría convertirse en un buen candidato a ser utilizado en las ramas de la industria y la medicina en Cuba.

Leydi Fonte Carballo
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Actividad antiofídica de Camellia sinensis contra la acción tóxica de venenos botrópicos en preparación neuromuscular de aves

Introducción: Venenos de serpientes del género Bothrops son capaces de inducir bloqueo neuromuscular en preparaciones aisladas de mamíferos y aves. El tratamiento específico es la sueroterapia, sin embargo, no siempre se muestra eficaz contra la toxicidad inducida por el veneno. Por otro lado, compuestos vegetales han sido estudiados con finalidad antiofídica, como es el caso de Camellia sinensis (té verde). Objetivo: el objetivo fue evaluar la actividad del extracto alcohólico de Camellia sinensis contra la acción de diferentes venenos botrópicos en preparaciones neuromusculares de aves. Métodos: Fueron utilizadas preparaciones neuromusculares de biventer cervicis de pollitos (BC) que fueron incubados con: venenos de diferentes serpientes del género Bothrops (B. jararaca, B. jararacussu, B. alternatus y B. neuwiedi, 50-100 μg/mL), extracto alcohólico de Camellia sinensis (Cs) 100 µg/ml o previamente tratadas con Cs (30min), seguido de adición de los diferentes venenos botrópicos. Resultados: Al final del experimento, fue observado bloqueo de la respuesta contráctil en 69,7 ± 4,3% (B. jararaca), 83,1 ± 10% (B. jararacussu), 88,1 ± 4,5% (B. alternatus) y 92,4 ± 5,6% (B. neuwiedi). Cuando las preparaciones fueron previamente incubadas con el extracto de Cs, los resultados fueron de: 62%, 89,2%, 75,1% e 78,2%, respectivamente. Conclusión: se concluye que el extracto de Camellia sinensis se mostró eficaz contra la neurotoxicidad inducida por venenos botrópicos.

Ligia Fernanda Ferraz, Raphael Schezaro, Lea Rodrigues-Simioni, Priscila Randazzo-Moura, Sandro Rostelato-Ferreira
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Efeito do creme de Inga subnuda sobre a cicatrização por segunda intenção de feridas cutâneas

Introdução: Feridas cutâneas são um problema de saúde humana e animal devido à sua complexidade de tratamento e complicações recorrentes. Novos produtos e tecnologias são constantemente investigados com o objetivo de acelerar o processo cicatricial.  Na medicina popular brasileira, tintura da casca de Inga subnuda (ingá) é utilizada no tratamento de feridas cutâneas. Objetivo: investigar o efeito cicatrizante de um creme à base de extrato hidroalcoólico da casca de Inga subnuda na cicatrização de feridas cutâneas em coelhos. Métodos: extrato vegetal foi produzido com 400g da casca moída maceradas em água/etanol 1:1 até exaustão. Creme Lanette 24% foi preparado e a este adicionado extrato de ingá até atingir 1% e 5%. Vinte e quatro coelhos machos, 60 dias, pesando 2,8 kg, foram divididos em quatro grupos com seis animais cada, nos quais foi induzida uma ferida de 1,5 cm x 1,5 cm com bisturi na região dorsal torácica de cada animal. O grupo 1 foi tratado diariamente com solução salina 0,9%, o grupo 2 com creme de extrato de ingá 1%, o grupo 3 com creme de extrato de ingá 5% e o grupo 4 tratado com a pomada Fitoscar®. O índice de contração de ferida foi medido no 7º, 10º e 14º dia após incisão cirúrgica. A eutanásia foi realizada após 14 dias de tratamento e as amostras de pele encaminhadas para avaliação estereológica do processo cicatricial, analisando fibroblastos, vasos, células inflamatórias e índice de maturação do colágeno. Resultados: a formulação creme com o extrato de ingá nas concentrações 1% e 5%, promoveu a contração da ferida, ativação fibroblástica, neovascularização e maturação do colágeno. Ambas as concentrações apresentaram ação cicatrizante com potencial uso como medicamento fitoterápico.

Geisla Vieira geislateles
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Uso de infusões de plantas medicinais no controle de Candida albicans em escovas dentarias

Introdução: As escovas dentais possuem carga elevada de microrganismos e se contaminam, principalmente a partir do contato com a cavidade bucal. Objetivo: O objetivo neste trabalho foi avaliar a atividade antifúngica de infusões de plantas medicinais para o controle de Candida albicans em escovas dentarias. Métodos: Para o preparo das infusões utilizou-se 100 mL de água destilada para cada 1g de folhas de material desidratado, deixado em infusão por 5 minutos e em seguida coado em papel filtro estéril. As infusões foram empregadas em concentrações de 0,00%, 0,40%, 0,80%, 1,70%, 3,20%, 6,25%, 12,50%, 25,00%, 50,00% e 100,00%, para avaliação da concentração fungicida mínima. Também foi utilizado o antisséptico Clorexidina como controle. Foram empregadas 188 escovas dentarias, sem uso prévio, consideradas livres de C. albicans, destas, quatro foram utilizadas como controle negativo. O restante foi mergulhado por 15 minutos em solução fúngica contendo 1,2x 106 UFC mL-1. Quatro escovas foram selecionadas de forma casualizada para avaliação da prevalência de C. albicans. As 180 escovas restantes foram submergidas nos diferentes tratamentos, por 15, 30, 60, 120, 240, 480 minutos. Em seguida as mesmas foram colocadas em solução de NaCl (5%) e agitadas, 0,1mL da solução obtida foi utilizada para inoculação de placas de ágar Sabouraud e incubadas a 37ºC por 24 horas.  Resultados: Observou-se que todos os tratamentos foram eficazes após 480 minutos de contato com as escovas, porém, as infusões de hortelã e pitanga, demonstraram a mesma eficácia da clorexidina no tempo de 30 minutos. Conclusões: concluiu-se que as infusões testadas demonstraram eficácia na desinfecção de escovas dentais contaminadas com Candida albicans o que nos permite afirmar que as plantas medicinais constituem uma alternativa para desinfecção antifúngica bastante viável, desde que seja utilizada na concentração e por tempo adequado.

Tereza Cota de Jesus, Glisely Andrea Bonfim Santos, Dora Inés Kozusny-Andreani, Danila Fernanda Rodrigues Frias
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Influência de diferentes substratos e níveis de radiação no crescimento de Carapichea ipecacuanha (ipecacuanha)

Introdução: A ipecacuanha (Carapichea ipecacuanha (Brot) L Andersson.) encontra-se na lista de espécies ameaçadas de erosão genética ou em vias de extinção devido a seu extrativismo descontrolado, levado pelo grande potencial econômico de seus compostos alcaloides emetina e cefalina. A maioria do material vegetal utilizado é proveniente da extração realizada em plantas de ipeca oriundas de áreas sombreadas de matas nativas. Apesar de sua importância, poucos são os trabalhos para compreensão de seus mecanismos de crescimento visando a sua produção de forma sustentável e assim proporcionar a conservação dessa espécie, e mesmo o seu repovoamento em áreas adequadas a suas exigências fisiológicas.

Objetivo: Avaliar a resposta do crescimento da ipeca submetida a diferentes composições de substrato e níveis de sombreamento.

Métodos: O estudo foi conduzido no Campus Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense, município de Niterói, RJ. Foram conduzidos ensaios de crescimento em diferentes substratos, ou seja, terra preta; terra preta mais Bokashi®; terra preta mais Bokashi® mais areia; terra preta mais areia; e diferentes níveis de sombreamento, 50%, 70% e 90%.

Resultados: Em relação ao crescimento, medido entre os meses de maio a outubro, as plantas em sombreamento de 50% apresentaram respostas mais positivas em relação aos sombreamentos de 70% e 90%. Entretanto, entre os meses de novembro de 2014 a janeiro de 2015, as plantas sob 50% de sombreamento apresentaram os sintomas do excesso de luminosidade, indicando que nesse período as plantas necessitam de um sombreamento maior.

Conclusão: O crescimento diferenciado da ipeca de acordo com os diferentes tratamentos está relacionado à adaptação da planta à temperatura, que influenciou diretamente sobre o crescimento e desenvolvimento da espécie, assim como o substrato e o nível de sombreamento.

Fernanda Naiara Santos Ribeiro, Jessica Barreto de Moraes, Cristina Moll Hüther, Thelma de Barros Machado, Osmar Alves Lameira, Carlos Rodrigues Pereira
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